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Gonjiam: o manicômio assombrado - Gonjiam: haunted asylum (2018)

 texto originalmente postado em 365 filmes de horror 


Gonjiam: o manicômio assombrado - Gonjiam: haunted asylum (2018)


Já vou deixar de cara a minha primeira impressão: esse filme tem uma das cenas mais AMALDIÇOADAS que eu já vi. Sem brincadeira, a imagem ficou tatuada no meu cérebro como uma lembrança de que o que foi visto, jamais será desvisto. 

‘Gonjiam’ é um filme no estilo found footage (aquele que usa materiais que supostamente foram gravados pelos personagens), e tem a ambientação baseada em um hospital psiquiátrico real. 

Acompanhamos uma equipe de produtores de conteúdo para a internet que pretende fazer uma transmissão ao vivo de dentro do hospital, que tem várias histórias horrorosas, desde a época em que estava funcionando, com coisas terríveis feitas pelos vivos para os vivos, até muito depois de ser fechado, com muitos relatos sobrenaturais trágicos.

Até aqui foi a premissa do filme, então deixo um jump scare muito bem colocado de possíveis SPOILERS. 

No início, temos uma introdução ao hospital e suas lendas e aos membros da equipe de produção e filmagem, que pretendem fazer uma mega transmissão ao vivo e ganhar muito dinheiro de anunciantes. A reunião deles ocorreu especificamente para esse evento, então a maioria não se conhece. 

Acompanhamos a viagem até o hospital e a organização (e maracutaias) para montar um acampamento base, onde ficarão os computadores e o líder da equipe, e a colocação das câmeras em cada participante (conseguimos enxergar do mesmo ângulo que eles e o rosto deles, com câmeras pessoais). Já existe um roteiro combinado de onde cada dupla irá e o que devem fazer, e depois descobrimos que existe um roteiro dentro do roteiro que apenas alguns sabem para que a experiência fique mais aterrorizante e pareça mais sobrenatural para o público, e é claro que é aí que tudo começa a dar errado.

Após andar pelo hospital, que também foi equipado com câmeras de transmissão remota, os participantes começam a traçar o(s) plano(s), o que rende alguns sustinhos, mas nada muito emocionante. Realmente eu achei o filme bem lento (quase demais), por um momento quase perdeu minha atenção. E daí tudo acontece.

Depois de um susto que mexeu demais com a cabeça de uma das integrantes da transmissão, a dupla decide que já chega e que vai abandonar as gravações. No caminho de volta ao acampamento, do mais absoluto nada, juro que eu já estava até meio olhando através da tela, acontece aquela cena maldita, DO MAIS ABSOLUTO NADA. E daqui pra frente, meus monstrinhos, só pra trás.  

Parece que a produção guardou todo o orçamento para usar sabiamente nos últimos 15 minutos de filme. É tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, e tudo tão bem feito e assustador, que dá até uma desorientada. Daqui em diante eu não consigo nem resenhar mais de maneira que honre o que aconteceu, só imploro que vocês vão lá e se deem esse trauma delicioso. Boas visualizações.