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O segredo do Lago Mungo - Lake Mungo (2008)

texto originalmente postado em 365 filmes de horror


 O segredo do Lago Mungo - Lake Mungo (2008)


Como eu tenho essa atração pra filmes amaldiçoados, aqui vai mais um, e esse é daqueles que alugou um espacinho vitalício na minha cabeça. Já tem um tempo que assisti, e ainda me pego olhando pro nada e pensando no final. Mas não vamos nos apressar.

Primeiro preciso deixar o alerta de gatilho pra temas sensíveis, então vai com cuidado. 

Em formato de falso documentário e found footage, ele aborda dois tipos de horror: o horror sobrenatural e o horror humano, o que torna tudo bem chocante em vários aspectos. Temos desde jump scare (e, honestamente, tem um dos melhores que eu já vi) até questionamentos sobre o quanto longe pode ir a podridão humana. 

Um recurso utilizado (que preciso admitir não ser dos meus preferidos) é aquela quebra de narrativa que dá a impressão de estar encerrando o filme e, de repente, a história toma outro rumo e é como se entrássemos em um universo novo. Então, se a primeira parte não te pegar (que foi quase o que aconteceu comigo), se mantenha firme porque eu aposto meu mindinho que a segunda vai te fazer sair totalmente desgraçado das ideias.

Agora vamos entrar nos spoilerzinhos! Siga por sua conta e risco…

A premissa do filme envolve o desaparecimento de uma jovem em um lago enquanto estava de férias com a família. Depois que o corpo é encontrado, fenômenos estranhos começam a acontecer na casa, onde são captadas imagens que mostram a garota em várias aparições. Após o envolvimento de um parapsicólogo, é descoberta uma vida paralela que a assombrava. Além disso, um vídeo de uma viagem que ela fez com a escola leva ao desfecho do que realmente está acontecendo. 

‘O segredo do Lago Mungo’ consegue juntar suspense, horror, drama e (com base nas vozes da minha cabeça) até ficção científica, com uma possibilidade de múltiplas realidades acontecendo ao mesmo tempo.

E a cena final… ah, a cena final. Primorosa. Se você não sair totalmente trincado de pavor, com certeza já está morto por dentro. E aí, monstrinho, tem coragem?